terça-feira, 30 de agosto de 2011

Marcos Alexsander Nº: 32

Uma aventura nada casual
  Essa história não é comum,é a história de um homem que tem grande facilidade de persoadir as pessoas. Meu nome é jonnhy , e ja que estava meio sem nada o que fazer resolvi contar essa história.
   Eu queria muito que essa história não estivesse sendo contada  por mim , ja que mal fiz parte dela . Em um dia como outro qualquer Kalatus Hórus estava em seu escritório preenchendo alguns papéis , quando o seu telefone toca .
  Preciso de você , soube que você é o melhor advogado da atualidade, estou certo? -- Disse uma voz  um tanto estranha.
  Sendo sincero, creio que eu seja só um advogado comum , porém, dizem isto mesmo sobre a minha pessoa. --Respondeu ele .
   Se aceitar o serviço um barco irá lhe pegar , é um tanto distante porém vale a pena , sei que estamos em tempos pós guerra mas não se preocupe pois lhe garanto total segurança . --Disse novamente aquela voz entranha .
 E com um certo ar de desconfiança , Kalatus afirmou que iria aceitar o serviço e então entrou no barco que o estava esperando .
   Ao entrar no barco ele notou que o barco não tinha nenhuma tripulação , ou se quer qualquer pessoa estava la dentro . Achou estranho e decidiu ir embora , pois poderia ter sido só um trote .
 Virou e começou a caminhar para sair do barco. quando derrepente...  ele foi acertado por algo e desmaiou .
Ao acordar , notou algo estranho , viu que não estava mais no barco e também não estava em nunhum lugar conhecido, deitado na areia , com o mar ao seu lado estranhou afinal estava em uma ilha  e pra piorar tudo , não viu ninguém ao seu redor. Levantou e foi ver o que encontrava pelo novo ambiente , ja imaginando uma fuga .
Olhou para o matagal e viu alguém passando correndo , foi atrás, enfim quem não iria se estivesse sozinho e visse alguém ...
O até então desconhecido se escondeu atrás de uma palmeira , usava uma saia e era muito grande e gordo , porém não conseguia ver o rosto dele .
   Kalatus então ficou olhando e esperando com cara de assustado ,  o ser desconhecido saiu lentamente  de trás  da palmeira . com um olhar seduzente , como se estivesse fazendo um striptease e disse :
--Olá , me chamo Justin bieber e você como chama gatão ?
 kalatus assustado pensa e reponde logo em seguida :
-- Agora desaparece , eu devo ter batido a cabeça  bem forte , estou vendo um crocodilo , pior estou respondendo para ele e não podia piorar porque é um Crocodilo gay . Aí meu Deus !
Justin começou a chorar , pois mal tinha conhecido o novo rapaz e ele ja tinha preconceito contra ele .
 Depois de um tempo de  choro do crocodilo , Kalatus horus começou a acreditar que era tudo real ...
 Justin disse para Kalatus que iria apresentar os habitantes da ilha deserta . Logo em seguida ele responde , como a ilha é deserta se tem gente morando nela? aa ou melhor , esquece .
  --Esse é o billy mais não se preocupe e nem ligue pra ele pois ninguém aqui entende nada do que ele fala pois ele é fanho . Disse o Crocodilo
--Olá Biilly , disse Kalatus .
--Oà  eãneiro,
--o que você disse?
-- Oá eãeiro!
-- o que ? aaa quer saber esquece ...
 E logo em seguida Justin o apresentou pra mim , Foi muito legal o conhecer , afinal até que enfim alguém que possa me entender e que seja normal .
Fizemos amizade e conversávamos muito , era o amigo perfeito ja que o idiota do billy que era meu dono não dizia se quer uma palavra que eu entendesse .
Um certo dia apareceu uma luz muiito estranha e me dizia : pegue uma bomba e se mate pegue uma bomba e se mate .
Foi o que eu fiz , peguei uma bomba amarrei ao meu corpo . E pensei comigo mesmo , nem Kalatus que era meu amigo poderia me impedir de realizar tal acontecimento .
Você deve estar aí pensando , como ele sabe tanta coisa sobre o cara sem ao menos nem estar presente quando aconteceu tanta coisa . É simples ele me contou . Ou achou que eu era um pato vidente ?
Enfim , antes que eu mude o foco continuo ...
Todos tentaram me convencer a tirar a bomba do corpo pra não explodir Onde eu teria arrumado uma bomba? (creio que todos pensaram isso ).
 AlôÔ estava em guerra, todo lugar você achava bombas.
E então ele veio com uma conversa que eu era legal e outros elogios . mais não adiantou .
Até que ele disse algo muito intrigante . provando que não queria meu mal . Na linguagem popular conseguiu me convencer. e então tirou a bomba do meu corpo  e a levou para longe .
Eu disse a ele , quando você voltar eu quero aprender esse seu jeito de conversar com as pessoas ...
 Kalatus foi andando para longe  e desde então nunca mais o ví .
Por fim acaba a história do Cara que eu mais admirei  nesse curto tempo que eu tive de vida .                                            

Aldrin Lima Nº: 1

Tempos Antigos

Meu nome é Quack Scravinski. Sou fruto de experiências de cientistas russos, onde patos eram utilizados para transportar bombas que poderiam acabar com uma cidade inteira, em uma das épocas mais perturbadas da população mundial, um período PÓS-GUERRA. Isso mesmo! Sou uma pato- bomba russo, que por incrível que pareça, fala português.
Tudo começou quando a frota de patos-bombas russa estava sendo levada aos Estados Unidos, quando num descuido do meu dono, que para variar seu nome é muito difícil e não consigo pronunciar, foi abrir o compartimento de armas do avião e se enganou de porta. Ele caiu comigo grudado ao seu peito no meio do mar e nadamos até a ilha mais próxima.
Chegando lá, encontramos muitos animais, mas em especial um, o Rei da ilha: o Crocodilo Bob. Fomos muito bem recebidos e Bob nos contou tudo sobre a ilha e também sobre si mesmo. Ele guardava a ilha, e com todo aquele jeito de machão, ele tinha um namorado!
Enquanto Bob nos mostrava a ilha, ouvimos muitos barulhos na mata, e quando fomos ver o que acontecia, encontramos um rapaz de aproximadamente 23 anos chamado Michel. Ele contou que enquanto fazia uma viagem de cruzeiro para Nova York, onde tinha trabalhos com sua profissão, teve que fazer uma parada de emergência nesta ilha, por causa das fortes tempestades em auto-mar. Também nos contou que enquanto procurava alimento, encontrou uma senhora muito velha, que alegava ser uma bruxa e o mandou de volta a esta época com a missão de impedir que uma bomba exploda e acabe com toda a população que ali residia. História muito louca! Mas vindo de um pato-bomba que fala, tudo pode ser normal. Michel também trouxe consigo seu violão.
Poucos dias depois, na ilha, vi no horizonte o que parecia 3 navios com a bandeira dos Estados Unidos. Fui logo a avisar a todos. Quando chegaram na ilha, os norte-americanos disseram que queriam acabar com todo e qualquer tipo de ameaça ao seu país e queria me destruir. Michel, com todo seu talento, fez com que os norte-americanos mudassem seu ponto de vista através da música. Ele conseguiu mudar a idéia de me explodirem e acabar com a ilha e toda a vida ali presente para uma ideia de conservação. E ainda mais, conscientizou a nação norte-americana e o mundo inteiro que a Guerra não leva a nada e sim só ao orgulho e destruição. Mas nem tudo deu certo... Os soldados norte-americanos tentaram levar meu dono ao seu presidente, e ameacei me explodir, os norte-americanos não cederam à minha ameaça e queriam levar meu dono ao governo norte-americano. Michel mais uma vez interferiu e mudou os pensamentos dos norte-americanos para deixarem meu
dono em paz. De repente um estranho clarão apareceu no céu e Michel desapareceu como que se fosse por mágica e nunca mais o vi.
Devemos nossas vidas a esse rapaz que evitou uma catástrofe de acabar com vidas e com o mundo.

Gulherme Oliveira Nº:16

Chute Certo

Oi. Como vai você? Eu vou bem. Depois do que eu tive que passar quando um estranho apareceu na minha casa, agora eu vou muito bem. Vocês querem que eu conte o que aconteceu naquele dia? Mesmo assim eu vou contar.
Antes de começar a história eu preciso dizer algumas informações básicas, como, por exemplo, eu sou pato e vivo com meu dono, que eu chamo carinhosamente de papai, na pequena e deserta ilha de Manjalé. Agora vamos começar com a história.
Em um dia como qualquer outro, eu estava nadando no lago que fica perto da minha cabana. Fiquei um bom tempo lá. Quando eu ia sair, um forte clarão surgiu no céu. Por um instante fiquei com medo de que aquilo fosse mais uma bomba que esqueceram de explodir na I Guerra Mundial e destruísse a ilha. Fechei bem forte os olhos. Quando eu resolvi abrí-los, um humano estava bem na minha frente com cara de paisagem. Sem nenhuma reação.
Eu só queria saber como ele apareceu na ilha se o único humano daqui era o meu papai. Fiquei encarando ele e ele me encarando de volta. Depois de 5 minutos se encarando, os dois começaram do nada a dar risada. Mas ele riu primeiro, então eu ganhei.
Perguntei a ele o seu nome. Ele disse que se chamava Felipe. Apresentei-me também. Em seguida ele me perguntou onde estava. Respondi com um muito orgulho:
___ Você está na grande e muito bela Ilha de Manjalé.
Ele disse que nunca tinha ouvido falar dessa ilha. Meu orgulho foi por água abaixo.
Então eu resolvi apresentá-lo a ilha, mas antes iríamos passar na minha cabana para que ele conhecesse meu papai. No caminho, perguntei como ele havia chegado na ilha. Ele disse que não sabia. Antes de chegar lá ele estava consultando uma vidente para ver o seu futuro. Disse que olhava fixamente para uma bola de cristal. Depois disso não se lembra de mais nada a não ser de uma voz dizendo “não chute!”. Só depois eu entenderia o porquê dessa voz.
Ele perguntou como o meu dono havia chegado na ilha. Eu contei a história do meu papai para ele. Meu pai era rejeitado no lugar onde morava. As pessoas não gostavam de conversar com ele pelo fato de ser fanho. Então ele resolveu roubar um barco e navegar sem rumo pelo mar aberto. Num dia de tempestade, ele acabou chegando aqui por acidente. Quando me viu, me chamou de Wilson. Desde aquele dia ele cuidava de mim.
Chegamos à minha cabana. Meu papai estava dentro dela, descansando. Felipe olhava os objetos que decorava a minha casa com um olhar estranho. Perguntava-me onde ficava um tal de computador. Até hoje eu não sei o que é isso. Ele resolveu falar com o meu papai para que ele dissesse onde estava o computador. Papai falou assim:
___ (fanhoso) O que isso?
Ironicamente, Felipe perguntou em que ano estávamos. Papai respondeu de novo:
___ (fanhoso, de novo) 1920.
___ Ah... O que?!? ___ Disse Felipe, que não havia entendido o que meu papai falou.
Depois de repetir quase 20 vezes, eu resolvi falar para ele que era 1920. Felipe começou a ficar nervoso, pálido, babando... Olhou fixamente para mim e me chutou sem nenhum motivo.
Apesar de eu ter realizado o meu sonho de voar, não gostei nada do que ele tinha feito. Depois de meia hora, quando eu consegui voltar para a minha cabana, encontrei
Felipe chutando todos os objetos da minha casa. A minha coleção de conchas que eu demorei três anos para junta voltou para o mar em três segundos. Foi o limite. Eu tinha que conseguir um jeito de tirá-lo da ilha. E eu sabia como fazer isso.
Fui atrás do meu antigo amigo, o crocodilo Croquete, um especialista em formar planos para qualquer situação. Ele me disse para matar o estranho com uma bomba que ele conseguira da Revolução Russa, já que era descendente de russos.
O plano, chamado de operação pato-bomba, era ficar próximo de Felipe, jogar a bomba nele e sair correndo. Infalível. Ele estava lá, parado. Sem mais nada para chutar. Era a hora certa.
Joguei a bomba nele, mas quando ela chegou próxima a Felipe, não explodiu. O plano iria dar errado, até que ele, percebendo que era uma bomba, resolveu se matar. Se eu soubesse que iria ser assim nem teria tentado matá-lo. Perdi meu tempo. Mas no momento estava dando certo.
Felipe olhava aquela bomba como se ela representasse algo muito importante para ele. Começou a olhar fixamente para ela. Eu conhecia aquela expressão. E aconteceu exatamente o que eu pensei.
Felipe chutou a bomba segundos antes de ela explodir. Foi mais forte do que ele. Em seguida, outro clarão no céu. Idêntico ao primeiro que começou toda essa história. Quando abri meus olhos, ele não estava mais lá. Desapareceu da mesma forma como chegou. Fiquei sem reação.
De certa forma, eu sinto um pouco de saudade daquele dia. Foi diferente da rotina de todos os outros. Penso que não deveria ter sido tão intolerante com aquele rapaz. Felipe Rodrigues, o homem que foi salvo pela sua mania que o tornava diferente de todos os outros. Se ele tivesse morrido a história ficaria mais interessante. Eu também acho isso. Mas o destino não quis que fosse assim.
Agora Manjalé está de volta ao normal. Acho que vou descansar agora na minha cabana e... Não pode ser! Outro estranho?! Esse eu mato! Esperem pela próxima história, que irá acontecer agora.

Guilherme Lima Nº17


Horácio Silveira em uma ilha um tanto quanto estranha
Horácio Silveira era o nome do sujeito que acabara de aparecer em nossa ilha.
Como um bom pato-bomba, me apresentei a ele, logo perguntando de que terras ele teria vindo.
Horácio então me respondeu que não tinha certeza de como havia parado alí, tudo o que lembrava era de estar pilotando uma lancha, que havia materializado, em velocidades jamais alcançadas pelo Homem e derrepente estava alí, no mar perto da ilha em que estavam. O humano também comentou que o tempo parecia diferente, logo respondi que 1920 era realmente um ano de tempos extranhos.
O jovem ficou pensativo por algum tempo e me pediu para lhe deixar a sós. Diante de tal situação, fui conversar com meu amigo Jacaré, um amigo um tanto quanto íntimo, afinal éramos os únicos habitantes daquela ilha... Jacaré não quis conhecer Horácio, pois sabia que eu era extremamente siumento e que as chances de eu usar meus poderes malignos de manipulação mental contra Horácio eram grandes.
Quanto aos meus poderes, julgo ser importante dizer que meu mestre, um Homem fanho, e segundo ele mesmo, perturbado, me ensinou tudo que sei. Ele me treinou com artes milenares de persuasão, convencimento e algumas técnicas obscuras. Infelizmente ele foi uma vítima dos poderes que ele próprio havia me ensinado. Certo dia me ví em necessidade de mostrar ao meu dono que eu já era superior a ele, convenci ele a se suicidar, e foi realmente o que aconteceu no começo deste ano.
Insisti para que Jacaré fosse até Horácio comigo, mas ele não aceitava... Então me ví obrigado a manipular a mente dele, o que confesso que não foi muito difícil.
Chegamos até o humano e o Jacaré foi logo cumprimentá-lo... Ele tinha razão, eu fiquei mesmo com um certo ciúmes, afinal éramos os únicos naquela ilha, e meu dono me ensinou a valorizar o que é meu. Não consegui me controlar, o motivo era realmente fútil, mas minha mente parecia estar convencendo à mim mesmo de que aquela ilha era pequena demais para nós três.
Jacaré percebeu meu olhar pensativo e raivoso, ele sabia o que eu estava prestes a fazer.
Eu então usei meus poderes em Horácio, o fiz acreditar que um suicídio o levaria de volta para sua terra. O encanto foi tão forte que apenas alguns instantes após a conjuração, o humano já estava planejando seu suicídio. 
Horácio me pegou de surpresa, ele sabia que eu era um pato-bomba, me agarrou e conseguiu fazer com que eu explodisse. Me vi voando pelos ares, porém Horácio parecia ter ficado com apenas alguns arranhões.
Eu estava morto, esta próxima parte da história foi contada a mim pelo Jacaré.
Após a minha morte, Jacaré ajudou Horácio a se recuperar dos ferimentos. O humano não parecia precisar da ajuda do Jacaré, afinal, ele materializava medicamentos e curativos por conta própria.
 Após o tempo de recuperação, Horácio se viu livre do meu feitiço, percebeu que a idéia de suicídio era estúpida.
Jacaré então começou a ajudar Horácio à bolar um plano para voltar a seu tempo.
Após um tempo Horácio percebeu que se materializasse novamente uma lancha como aquela que estava antes de aparecer naquela ilha extranha, ele teria chances de voltar a seu tempo.
E assim Horácio fez. Materializou a lancha e partiu com Jacaré mar adentro. Após algum tempo, eles haviam alcançado uma velocidade altíssima, foi nessa hora que eu lembrei dos ensinamentos de meu mestre, ele havia dito que eu poderia voltar a vida.
Me concentrei em conjurar aquela magia que havia sido comentada em uma de minhas aulas com meu dono, e derrepente me vi na lancha junto com Jácaré e Horácio.
Os dois então dispararam uma torrente de perguntas e ameaças contra mim. Até pensei em vingança contra Horácio, mas tive medo de que ele fizesse algo como aquilo que causou minha morte.
Mas eu não iria viver sozinho naquela ilha, precisava de meu companheiro de todas as horas, Jacaré.
Não pensei duas vezes, manipulei a mente do Jacaré para ele preferir ficar na ilha comigo, ao invés de fugir com Horácio.
Jacaré pulou da lancha e eu fui logo atrás. Horácio não esboçou qualquer reação à extranha decisão que fiz com que Jacaré tivesse, ele estava muito concentrado em apenas voltar para seu tempo.
Após pularmos da lancha, vimos no horizonte um grande clarão vindo da lancha de Horácio. Só podíamos concluir que ele havia voltado para o lugar de onde veio.  

 

Fernando Fukamizu Nº: 10


QUARK
WARS
[The revenge of the Quark]


Em algum lugar no Oriente Médio, um ex-militar chamado Dexter Archer se esconde do governo americano. Ele está em busca pelo o que fizeram com ele em seu passado.
Viajando de carro no meio do deserto, ele prosseguia para uma outra cidade, mas de repente, um objeto surge de uma nuvem, e com um feixe luminoso, o transportou para dentro. Fizeram com ele o que se aparentava serem testes. Dexter foi então descartado em uma ilha desconhecida pela humanidade.
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Meu nome é Quark, sou uma ave mais conhecida como Pato pelos humanos. Vou contar sobre a batalha que ocorreu aqui. Mas primeiro, vamos pelo começo:
Em uma noite gelada, com muita neblina eles apareceram, e deixaram algo na praia. Estávamos à uma distância observando, o que parecia ser um humano. Ele estava desnorteado, logo depois desmaiou. Como somos um povo cauteloso, vigiamos o humano antes de fazer contato, ele poderia ser agressivo. De manhã, ele finalmente acordou, começando imediatamente a explorar nossa ilha, o humano tomou conhecimento de um antigo vilarejo destruído, e em seguida rumou para o centro de nossa ilha, achamos que poderia ser perigoso, então antes de qualquer atitude tomara por ele, nós o prendemos em uma cela dentro da fortaleza.
Após o interrogatório ele me pareceu honesto. Oferecemos comida e abrigo, e assim ganhamos sua confiança, seu nome era Dexter Archer, vindo de um mundo estranho,ele disse que fazia parte de uma organização guerrilheira, e em um certo dia, foi injeto algo em seu corpo, mudando sutilmente sua estrutura genética. Desde então, ele segue procurando por respostas. Dexter estava perguntando sobre muitas coisas, e assim expliquei nossa história: Tempos atrás, vivíamos em uma fazenda na grande lagoa, era uma vida normal, havia um humano que cuidava de nós, ele tinha uma voz singular, diferente de outros humanos,enfim, um dia à noite, uma neblina se formou e dela um objeto triangular surgiu, fomos todos levados para dentro do grande triangulo metálico. Nosso dono foi levado para máquinas estranhas, e quanto a nós, passamos por um feixe de luz, todos sentimos algo estranho. Meu amigo estava muito triste, então para acabar seu com seu sofrimento ele tentou se matar pulando de uma altura de três metros, ninguém tentou impedir, em nossa sociedade isso é de livre escolha. Quando caiu, simplesmente explodiu, mas nada aconteceu com ele. Descobrimos então que com um impacto forte, nós explodimos, porém, não sofremos nenhum tipo de dano.
Algum tempo se passou, e finalmente nos largaram nesta ilha. Quando chegamos aqui, havia um povo vivendo em um vilarejo, eram humanos. Nós todos falávamos na mesma língua, isso era muito estranho. Eles nos contaram que os seres não pertenciam a esse mundo, eram muito evoluídos, e para se aperfeiçoar ainda mais, eles coletavam os melhores aspectos tecnológicos e biológicos de cada espécie, aprimorando-se, adaptando-se. Isso explicava todos os séculos de historias na Terra, que contavam que pessoas eram levadas para algum lugar, e seres estranhos faziam testes para logo em seguida serem devolvidas aos seus lares. Esta ilha é uma espécie de campo de testes, colocam todos nós aqui e avaliam nossas habilidades de sobrevivência e nossos comportamentos singulares.
Esse povo estava cansado de viver assim, portanto resolveram lutar, e pediram nossa ajuda. Dois dias depois os seres retornaram para entregar mais uma remeça de cobaias, foi quando os humanos com suas armas de pedra avançaram contra os seres de aparência frágil. Sem sucesso, em um instante, estavam todos mortos, incluindo nosso dono.
Os sobreviventes de nossa espécie se esconderam nas profundezas da floresta, e com o conhecimento adquirido com os humanos, construímos nossa fortaleza, e criamos armas para auto-defesa. Confesso que fizemos um belo trabalho aqui, garantimos nossa sobrevivência até hoje, quando encontramos Dexter.
Dexter tina um conhecimento grande no campo de batalha e com armamentos, e com usa ajuda, montamos um plano ambicioso, mas desta vez não poderíamos falhar.
Algumas semanas depois os seres voltaram com outra cobaia, era um crocodilo estranho, que aparentava ser macho, mas tinha voz de uma fêmea. Os seres ficam aparentemente estressados com ele, isso nos deu chance de atacar, Dexter metralhou todos eles. A nave pousou então para desembarcar todos os tripulantes, com a intenção de nor matar, mas nossa guerrilha se escondeu no topo das árvores, e ao meu comando todos se jogaram em cima dos seres, assim, acabando com o conflito.
Vingamos nossos amigos que morreram, e nosso dono.
Dexter vasculhou os registros dos testes feitos nele, seu DNA era melhorado, mas não consegue descobrir como. Eles não haviam terminado os exames, então continuam sendo um grande mistério.
Ele avisou que a nave estava pronta para nos tirar da ilha, e era necessário sermos rápidos, pois reforços poderiam chegar a qualquer momento. Porém mutuamente optamos por permanecer, não havia o que fazer no continente, e na ilha haviam outras vítimas dos seres, que precisavam de ajuda, assim poderíamos construir uma sociedade e viver em paz. Dexter respeitou nossa decisão, e então ele partiu.
Os registros da nave marcavam data de 1920, isso explica por que a ilha é desconhecida, na década de 20 satélites não existiam, e o oceano era vasto.
Sem saber como voltar para seu tempo, Dexter partiu para o continente, desde então nunca mais nos encontramos. Creio que um dia encontrará resposta para suas perguntas, e até lá, viverá em uma eterna guerra.

Gustavo Vigílio nº: 19

As crônicas de Quack
O Zombie,O Pato e o Detetive
Após um longo dia de trabalho Carl sentado em seu escritório liga seu computador e relaxa jogando Tetris, quando de repente ao passar de nível luzes e faíscas saltam de seu monitor e ele é sugado pela tela. Transita por milhões de informações e aparece desacordado em uma ilha.
Estava andando pela mata quando encontrei um sujeito estranho de aproximadamente 1.80m de altura e cabelos pretos, aparentemente feridos. Fui ate o abrigo da Legião onde pedi ajuda ao meu mestre Dezêncio, Levamos o sujeito para longe da mare, Dezêncio me falou que era melhor não deixar os outros Patos saberem sobre esse homem.
Já era noite e o sujeito não acordava, decidimos jogar agua nele, Dezêncio pegou um pouco de agua com as mãos e molhou o sujeito, depois de alguns segundos ele acordou meio confuso e perguntou onde estava e que dia era, eu respondi que ele estava na Ilha Hericlapiton e que hoje era dia 21 de junho de 1920, Dezêncio perguntou-lhe se ele era confiável, mas antes de conseguir uma resposta o individuo entrou em choque e dizia que não podia ser 1920 se ontem mesmo era 2010.
Após se acalmar o homem se apresentou dizendo que se chamava Carl, Após perceber que ele era meio louco mais confiável resolvi me apresentar, falando lhe que meu nome e Don Patoski líder da legião de patos bombas.
Acabei de acordar e vi Carl parado olhando para o mar, ele estava desanimado, resolvi apresentar os moradores da ilha para ele. Caminhamos pelas trilhas e encontramos dois moradores da ilha o Crocodilo Rosa chamado de Alzemiro e seu parceiro Freddy um Zombie vegetariano. Carl olhou desconfiado mas disse que não tem preconceito.
Enquanto andávamos de volta ao abrigo senti uma incontrolável vontade de explodir corri em direção a Carl e pulei o atingindo-o em cheio e explodi, a partir desse momento Carl e eu nos tornamos inimigos ele não aceitava minhas desculpas dizem que depois que um pato-bomba realiza sua primeira explosão ele é tomado pelo mal e fica cada vez mais imune aos efeitos que vem após a explosão, como o desmaio imediato.
Procurando Carl para mais um ataque ouvi gritos do lado oeste da ilha, fui correndo para ver o que ocorria quando me deparei com uma briga entre Freddy e Alzemiro, me escondi em uma moita e fiquei observando, aparentemente aquele crocodilo rosa estava tentando se suicidar com uma faca de plástico, após gastar todo corte da faca ele pegava outra e continuava tentando, entendi apenas algumas palavras entre os gritos, mas supostamente o motivo da tentativa de suicídio era a vontade expressa por Freddy de largar a dieta vegetariana e voltar a comer carne, mas esse é de longe o principal motivo da briga a questão é que Freddy queria largar Alzemiro e virar heterossexual.
Em um sinal de revolta Freddy disse que iria se juntar a Carl para vingar-se da Legião, me controlei para não explodir e segui Freddy para descobrir os Planos de Carl, ele manteve se escondido em uma caverna no lado sul da ilha em todo esse tempo, discretamente continuei observando ele disse a Freddy que estava planejando fazer algo assado, quando ia falar o que iria assar eu pisei em um galho, Carl veio em minha direção, agora pode visualiza-lo melhor estava fraco pelos dias sem comida, quando ia fugir ele me pegou e sorrindo Carl falou aqui esta nosso assado. Usando técnicas de luta Carl me imobilizou, e tudo foi ficando preto.
Acordei me sentindo fraco, estava preso em um tronco de árvore junto com Dezêncio, aquele fanho que antes eu tinha orgulho de chamar de mestre, como pode ter sido capturado tão rápido, tenho vontade de explodir todos nesse local, mas sei que minhas explosões não seram suficientes, vou esperar a ajuda da Legião. Freddy esta tentando acender uma fogueira embaixo do tronco, enquanto Carl faz um discurso de vitória, o fogo ascende e aumenta minha preocupação sei que isso tudo foi culpa minha não devia ter explodido, sempre fui avisado das consequências.
Escuto um barulho na floresta e ao som de vários “quacks” vejo a chegada da Legião, todos vem em minha direção e nós nos unimos formando uma anomalia molecular que gerou um pato-bomba gigante, nos nos pulamos em direção a Carl na intensão de matalo com a enorme explosão.
Com o impacto do pato-bomba gigante no chão uma explosão semi-nuclear ocorre, criando tamanho impacto que corrige o paradoxo temporal gerando uma fusão entre 1920 e 2010 destruindo a ilha e levando Carl devolta a seu escritório no XXI .

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rodrigo O. Soares nº37

                                  Experiências fracassadas

     Nos tempos modernos, onde se descobrem novas coisas todos os dias, o homem cria a tão esperada máquina do tempo e chama algumas “cobaias”, dentre elas Raimundo que quer voltar no tempo e impedir a morte de seus familiares, porém sem querer jogam-no no ano de 1920 em uma ilha aparentemente deserta.
     Andando sem rumo para descobrir o que há na ilha, lembra-se de sua bomba-relógio que ao explodir o levará de volta a seu tempo. Sem demora corri e a peguei pensando ser algum tipo de comida enlatada, estava com muita fome, mas então o até aí estranho pediu que eu a devolvesse e quando falei ele ficou muito surpreso, pois nunca viu um pato falante na vida, não é de se admirar. Começamos a conversar, ele me contou sua história e eu contei que para aquela ilha iam as experiências fracassadas de guerra.
     - Mas o que um pato faria numa guerra?
     - Era para eu ser um pato –bomba.
     - Bom agora você é, pois o que engoliu era uma bomba-relógio que me levaria de volta ao meu tempo.
     Fico pensando no mundo moderno, onde não há preconceitos contra ninguém, onde um pato falante pode caminhar livremente pelas ruas e decido ir para lá. É quando Raimundo conhece meu amigo crodovil, que era para ser um grande soldado, um matador, mas acaba não dando certo e ele é mandado para esta ilha.
     Achando que se a bomba explodisse eu não me machucaria tentei pular de um penhasco, mas crodovil cria coragem e diz que está apaixonado por mim, aí eu pulo mesmo, mas caio bem em cima de um monte de palha colocada por Raimundo para me salvar. O aparelho sai de mim e fico um pouco machucado, Raimundo fica cuidando de meus ferimentos até que peço para ir com ele ao futuro, ele aceita, mas fica com receio já que no mesmo ele vivia e sabia como as coisas funcionavam. Quando chegamos lá, fui logo sair na rua cantando alegremente, quando vejo pessoas correndo e gritando percebo que os tempos mudam, mas as pessoas não, então fui até Raimundo e pedi para voltar à minha ilha onde eu era feliz e ele me implanta um chip para saber se voltei a salvo para minha época ou se fui à outros tempos, porém algo da errado e após dez minutos na minha ilha sou teleportado à outra época, e assim estou atualmente, passo por todos os tempos e momentos escrevendo histórias, me espere que um dia visitarei você.

Gabriel A. Slan nº11

                                                       Passeio de rotina

Era algum dia de verão de 2011, estávamos eu (com uma bomba amarrada no peito para um experimento maluco), meu dono Bronis, o crocodilo que vivia do outro lado do laboratório (que eu sempre tive medo de chegar perto) e Robson, um dos cientistas mais geniais da atualidade.
Robson tinha acabado de criar uma super máquina com moléculas nunca estudadas antes e que não se sabia que resultado a máquina daria. O cientista estava pronto para ligar a máquina, mas algo aconteceu, no último segundo antes de ligá-la ele jogou a mão para o lado e apertou o botão amarelo ao invés do azul, que ele tinha dito que apertaria (eram freqüentes as vezes que parecia que ele ia fazer uma coisa, mas no último instante ele mudava de idéia e fazia outra). Quando o cientista apertou o botão, tudo começou a tremer, de repente, girar, até que eu não enxergava mais nada. Então, eu acordei deitado numa ilha deserta, junto com tudo e todos que estavam no laboratório.
Algo muito estranho aconteceu quando pousamos na ilha. Quando eu caí eu gritei Aí que dor! e na mesma hora Bronis e Robson olharam pra mim com cara de surpresa e fascínio, parecia que eles tinham entendido o que eu tinha falado; e tinham mesmo! Eles podiam compreender o que eu falava e eu podia entender o que o crocodilo falava e que após as apresentações descobri que se chamava Crokys.
Nós fomos explorar a ilha. Não havia ninguém nela, estávamos sozinhos perdidos numa ilha deserta!
Robson logo começou a tentar reparar a máquina, mas parecia que não estava adiantando muito. Ele então decidiu fazer uma fogueira muito grande para que algum navio que passasse por ali pudesse nos resgatar.
Durante o processo de pegar lenha Robson começou a falar com Crokys e eu logo percebi que Robson agia muito estranhamente, quando me aproximei a ponto de ouvir o que estavam falando, percebi que Crokys estava dando em cima de Robson. Crokys era gay! Aquela criatura gigante e ameaçadora não passava de uma pobre alma sozinha e com uma opção sexual um tanto estranha para um crocodilo. Mas apesar de todos esses fatos, Crokys era muito comportado e ajudou muito a carregar madeira, graças à sua força.
Terminada a fogueira nós logo a acendemos, mas apenas 20 minutos depois o céu se encheu de nuvens e começou uma grande tempestade que apagou a fogueira e com uma onda gigante ela foi destruída!
Eu entrei em desespero, pois não tinha mais como sermos salvos e então decidi explodir a bomba para livrar todos de uma morte lenta e dolorosa.
Ainda não entendo o porquê Robson não gostou da idéia, mas não me deixei influenciar. Eu estava decidido a explodir aquela bomba!
Como eu não sabia como explodi-la direto, tive que acionar o timer. Dentro de apenas 20 minutos a bomba explodiria tudo e todos que estavam perto dela!
Robson em estado de desespero chamou Crokys e Bronis para conversar sobre algo, acho que estavam bolando um plano para me impedir. O que sei é que faltando apenas 5 minutos para a bomba explodir, não havia ninguém no meu campo de visão, mas eu estava decidido a explodir todos eles, então entrei no meio da mata a procura deles.
Quando já estava caminhando por uns 3 minutos a procura deles, Robson pulou de cima de uma árvore e aterrizou em mim, fazendo nós dois sairmos rolando mata adentro. Robson foi tão rápido ao tirar a bomba do meu peito que não tive tempo de reagir.
Faltavam apenas 1 minuto e meio para a bomba explodir, então Robson saiu correndo para o litoral e atacou a bomba com toda a força que tinha para o mar. Alguns segundos depois a bomba explodiu, mas não nos afetou por estar no fundo do mar.
Logo após a bomba explodir, Crokys me prendeu e Bronis me amarrou a uma árvore dizendo que era pra eu não causar mais confusão.
Robson tinha dito que iria desistir da fogueira e fazer um barco de troncos e bambus para sairmos da ilha, mas mais uma vez ele não fez o que disse que iria fazer. Ele reconstruiu a fogueira e logo a acendeu.
Após algumas horas, eu avistei um barco no horizonte e parece que ele também nos avistou, ele veio em nossa direção e Robson logo começou a fazer sinais para ele saber que realmente havia alguém lá.
A embarcação não era nada moderna e as pessoas se vestiam estranho, então ouvi Robson perguntando em que ano estávamos e o marujo respondendo que estávamos em 1920! Não era muito difícil acreditar, depois de tudo que passamos.
Chegando em terra, Robson arrumou alguns utensílios na cidade e me levaram para uma casa abandonada junto com todos para Robson fazer os reparos necessários na máquina.
Não demorou muito e a máquina estava concertada. Apenas um clique no botão e tudo começou a tremer novamente. Quando abri os olhos estava de volta no laboratório junto com todos.
Ainda não entendo porque Robson fez o que fez comigo, não era realmente necessário, mas ele estava decidido a fazer, e aqui estou eu hoje, sentado em uma jaula em uma clínica veterinária para animais com problemas mentais sem ter mais o que fazer a não ser escrever histórias sobre minhas experiências passadas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bruno vila Nova Nº: 7

Como isso pode acontecer
Meu nome é Ship e sou um pato morador de uma ilha onde há, além de mim, mais dois habitantes, o Dr. Fanholino que é meu dono e um cientista que adora fazer experimentos e, por causa de um mal elaborado, acabou ficando fanho, e o nosso querido amigo o Crocodilo. O Crocodilo e eu podemos falar graças a uma experiência feita pelo meu dono, comigo não aconteceu nada foi um sucesso, mas, já com o outro animal, aconteceu um efeito colateral que o deixou homossexual e muito sensível e por isso gostava de ser chamado de Crocro.
Num dia como outro qualquer, estávamos aproveitando o dia na beira do mar quando avistamos um barco vindo em nossa direção, ele aportou com dificuldade e o seu motorista saiu com um rosto de cansaço. Quando doutor o viu foi logo saber quem era e o que tinha acontecido e o motorista respondeu que o seu nome era Lucas e que seu barco tinha quebrado e que aportou na primeira terra que viu.
O Dr. Fanholino compreendeu, e foi logo apresentando todos nós, e ,quando ele disse o meu nome e eu falei oi, Lucas quase teve um infarto de espanto e disse que não entendeu porque tinha ouvido um pato falar se não tinha bebido nada até então. Mas ai o doutor explicou o que ele fazia e logo depois apresentou Crocro.
Passado um tempo Lucas tinha quase concertado seu barco e o doutor estava doente por uma experiência que realizou. E numa tarde meu dono mandou chamar Lucas para conversar e eu na porta ouvi a conversa dos dois, o doutor falou que chegou a hora dele e por isso ia entregar-lhe uma poção da imortalidade que funcionava da seguinte maneira: primeiro só funcionava com seres humanos, segundo quando Lucas morresse ia acordar no dia seguinte, e então, Lucas questionou de o porquê o próprio doutor não beber esta poção, ele somente disse que já tinha vivido demais, deu um sorriso e morreu.
Não consegui aguentar, pois era muito ligado a ele, e para piorar Croco tinha ido embora, pois não iria conseguir viver naquela ilha sem o doutor e porque Lucas tinha um certo preconceito contra ele. Eu, por outro lado, já tinha perdido a vontade de viver por isso tentei um suicídio engolindo uma bomba que só explodiria caso levesse alguma queda, então, subi numa cadeira e quando fui pular Lucas viu e me impediu.
Ele conversou comigo e acabei me arrependendo, por isso Lucas, com o seu barco consertado, quis levar-me até a cidade para tentar tirar essa bomba. Então no dia da viajem Lucas resolveu tomar a poção para se tornar imortal, só que ai engasgou, morreu e acabamos partindo no outro dia. Ele colocou-me na ponta do barco e então eu disse para ele ir devagar para eu não explodir e ele disse que tudo bem, mas ai Lucas acabou apertando o botão errado e barco acelero demais e por isso acabei caindo na agua explodindo.
Quando abri os olhos percebi que ele estava deitado na areia e fui nadando até ele com uma asa só, pois eu estava todo machucado com pouco tempo de vida provavelmente. Cheguei la, observei-o morto mas lembrei-me que ele acordaria no outro dia graças a poção que ele havia tomado, então me deitei e fui para meu sono profundo sossegado sabendo que Lucas iria viver.

Gabriela Fernandes nº13

Bomba Quack!

            Era um belo dia de sol. Que dia de sol o que!? Nunca é um dia de sol quando se é um pato, amarrado a um crocodilo mal-reencarnado que está gostando muito de te ter bem coladinho e dentro de um esgoto que nos liga ao futuro, ou seja, a minha situação no momento. Parece que chegamos, saímos do túnel do esgoto e crock deu um gritinho feliz, e me disse que a ajuda estava próxima. Perguntei aonde e ele me apontou uma casa, pequena, num bairro comum que caímos. Tudo era tão diferente, bem, quando se mora numa ilha, em 1920, tudo é diferente, só o fato da rua ser asfaltada já é uma novidade, mas como estávamos acostumados a andar pelo tempo, esse mundo futurístico não nos é tão estranho. Como você acha que virei pato-bomba? Ver a guerra no Iraque acontecer algumas vezes seguidas acaba influenciando nossa cabeça.
            Mas voltando para história, entramos discretamente na casa e logo avistamos uma menina, de olhos muito azuis e cabelos escuros, ela mexia em seu computador muito distraída. Chamamos por ela, que aparentemente não ficou muito feliz em ver-nos, pois nos respondeu gritando e nos atirando uma grande apostila, foi difícil acalmá-la, ela não parava de se mexer e quase me mordeu, mas como crock, com toda a sua fofura de crocodilo de dois metros sabe imobilizar alguém muito bem, logo a cobrinha estava amarrada. O que não impedia que ela fizesse um escândalo. Que semi-réptil barulhenta! "miou" crock já arrastando a menina para o esgoto, de volta para a nossa ilha, doce ilha.
            Ao estacionarmos em nossa terra começamos a explicar o que realmente havia acontecido. Pra começar, pedimos que ela se apresentasse, mas para facilitar, Crock se apresentou primeiro todo feliz, ele não foi sempre assim, do lado rosa da força, ele era um crocodilo como outro qualquer, até que em um dia, durante uma viajem, trombamos com um grupo de fantasmas que passava pelo mesmo túnel do tempo que nós, e meu amigo devido a algum fenômeno que nem Deus explica, serviu de corpo para um deles, pelo jeito, um não tão homem assim. A garota então disse que se chamava Miranda, sem sobrenome, e nos ameaçou caso não fossemos direto ao assunto. Depois da "amigável" apresentação dela contei-lhe, contra a minha vontade, já que Crock me obrigou, a minha triste história. Caso você ainda não saiba, meu nome é Patonaldo, sou um pato-bomba, nem tão feliz em conhecê-la, disse, emburrado. Tenho origem humilde, e trabalho com meu dono fazendeiro na nossa mini-fazenda no exato centro da ilha, ao lado do mini-vulcão, cultivando mini-milhos, e adestrando mini-vaquinhas. Porém, esse pequeno trabalho não nos dá muito dinheiro, ao contrario dos gastos comigo e com as maquiagens Avon do meu amigo, que são altos, o que pode falir nosso empreendimento. E é por isso que eu quero me matar, para não aumentar os gastos de meu dono, que precisa diminuir seus gastos.
            Quando terminei de contar a minha bela história, ao invés de comovida, a menina me olhava com raiva, até mesmo desprezo. Respirou profundamente e disse:
-Primeiramente, isso é burrice, - disse a garota- depois, quem no mundo, em sã consciência faria uma coisa dessas? Ao invés de pensar em formas de se matar, porque você não pensa em formas de melhorar a vida nessa sua ilha? Alô! Você viaja no tem-po, poderia muito bem arrumar algo de útil para se fazer nesses anos que virão!
            Isso mesmo Pato, você viaja tanto, nós nunca passamos fome, até estamos nos restabelecendo. Por que você ainda quer morrer? Disse meu dono, eu acho, é difícil entender o que ele diz.
-Patonaldinho, acho que você deveria rever seus conceitos, sério, morrer por pobreza?
            E novamente a garota cobra tentou me fazer mudar de ideia, como se isso fosse possível, não quero morrer em um frigorífico, depois de ser vendido pelo meu dono como toda a minha família, por mais que ela tente, não irá conseguir. Cansei de enrolar, adeus mundo cruel, papai, mamãe, ai vou eu, estou chegando dentro de 5 minutos, disse e apertei o botão da bomba.
            Certo então, você quer mesmo morrer... Okey, vou competir contra o relógio da sua bomba, quem te mata primeiro... Só pergunto uma coisa, você ficaria com vergonha de morrer literalmente depenado? Perguntou-me calmamente a menina enquanto chegava perto de mim com uma tesourinha. Começou a arrancar minhas penas, uma a uma. Pedi que parasse, não iria aguentar mais 2minutos desse relógio, fazer o que? A culpa foi minha por comprar uma bomba que demora tanto. Pedi a Crock que a imobilizasse novamente, mas, por incrível que pareça, ele disse não. “Já que você quer morrer, pelo menos facilita estar depenado, ajuda a assar, e, além disso, não gosto de cobras, principalmente essa daí, ela me assusta.”
            Ela continuava tirando uma por uma, certas vezes sibilava algo que parecia com um “vou fazer um leque novinho, oba!” ou, “não são penas de ganso, mas até que são bem fofinhas”. Isso começou a me assustar muito, como uma menina podia ser assim tão psicótica e com uma cara tão doce?
            Ia ficando cada vez mais assustado, não se pode mais morrer em paz? Reclamei. Após isso o pouco que sobrava de minha coragem se foi, junto com os números da contagem regressiva, porém, a bomba não estourou, me deixando confuso. Todos ao redor ficaram pasmos e, em seguida, recebi um forte puxão. A semi-réptil me segurou pelo pescoço, disse que agora sim me mataria com as próprias mãos, e começou a me enforcar, era muito forte, de um modo assustador, em seguida, arrancou a bomba colada a mim, acabando com qualquer possibilidade de uma futura tentativa de suicídio.
            Ela teria me matado, caso meu amigo, Crock, grande imobilizador de pessoas, não a segurasse, quando eu já estava ficando roxo. Após isso, tive de lhe prometer que nunca mais iria tocar em uma bomba, e Crock jurou me proteger eternamente. Oh não, isso será mais um motivo para aquele crocodilo-gay-mal-reencarnado ficar colado em mim, literalmente. Mas como eu não quero ser ameaçado por uma cobra maluca novamente, eu corro o risco de cair na lábia de um crocodilo do lado rosa.
            Enfim aquela maluca foi embora, pelo mesmo lugar que voltou, o esgoto. Pelo menos ficou tudo bem, por enquanto.