quinta-feira, 5 de maio de 2011

Guilehrme Lima Nº: 17

Horácio Silveira
 
Horácio Silveira, este é meu nome. Tenho 27 anos e sou formado em Física por uma das universidades que criei. Isso mesmo, resolvi estudar Física para melhor compreender este universo que posso modificar com tanta facilidade.
Ao final de minha adolescência acabei descobrindo que materializar objetos a partir do nada era possível, bastando apenas imaginar tal objeto.
Meus pais não me davam nada além de estudo, alimento e afeto. Em meus aniversários eu desejava muito ganhar algum presente que não fosse uma caixa de lápis novos.
Com 17 anos, na noite antes de meu aniversário, estava sentado em minha cama, me concentrando em acreditar que ganharia um carro, pelo menos um carango, do ferro velho de um amigo do meu pai. De repente um carro surgiu em minha frente, mas aquilo não era nem de longe o que eu havia desejado... Era apenas um carrinho de brinquedo, mas como ele teria aparecido ali? Então peguei o carrinho e voltei a pensar exatamente a mesma coisa de antes.
E lá estava outro carrinho exatamente igual ao anterior.
Depois disso minha vida se tornou estranha por alguns dias, eu ficava trancado em meu quarto por dias criando coisas e as aperfeiçoando. Deixei tudo de lado para me concentrar em novas criações. Tive problemas familiares e essas coisas...
Descobri que haviam regras para a materialização de objetos. Eu não poderia materializar coisas que desrespeitassem as leis da física.
Atualmente estou me dedicando a achar a origem desta minha “anomalia" e a ajudar pessoas em que eu puder.
Um exemplo disso é a própria universidade onde me formei.
Eu não mantenho minhas "criações" em segredo. Assim que eu materializei a primeira de minhas "invenções", logo pensei que deveria deixar ela em segredo, porém após alguns momentos de euforia pensando nas coisas que poderia fazer,eu percebi que se mostrasse ao mundo minhas "invenções" e usasse elas para ajudar pessoas, minha vida seria muito mais significante. Eu também ganhei vários problemas com isto. Empresas de construção, de energia, de eletrônicos, enfim, todos os prejudicados me odiavam.
Por outro lado, é gratificante ouvir os agradecimento de quem eu ajudo. Alguns tem medo de mim, pensam que eu posso me descontrolar e começar a materializar coisas inimagináveis, armas, tecnologias destrutivas, alguns até
me relacionam com algum tipo de demônio, mas não me importo com tais elogios...
Minha família? Eles eram do grupo que acreditava que eu era um demônio.

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