quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bianca Prates

Caixa de Recordações
    Uma face, um local, um sabor ou uma música que aprecávamos: doces lembranças! As melhores ficam, as piores normalmente nos tomam quando lembradas, e outras, desprovidas de sentimentos intensos se vão ao vento, como também há o esquecimento, que duramente atinge pessoas, como consequência do tempo.Somos humanos, a máquina mais racional que há, e que não tem nem se quer a possibilidade de guardar todos os nossos arquivos até o fim da vida.Assim necessitamos fazer nosso backup, e dessa forma abri minha caixa de recordações, miscigenada de sensações, difícil de se decifrar, ás vezes fácil de se emocionar.Com carinho então observei fatos do meu passado e logo se nota como nada se preserva:aqueles trajes que já estão fora de moda, ou então não te servem mais, as faces que agora estão tão amadurecidas ou envelhecidas, os carros, que perderam seu valor, a sua casa, que tanto mudou, ou até aquele simples detalhe na rua em que vivia, que não existe mais.
    A década de 90 marcou meus primeiros passos no mundo, e passou tão rápido, mas ainda posso lembrar.Era Junho de 1998 e então foram tiradas várias fotografias, que me possibilitam hoje saber como era ao 1 ano e meio de idade, e observar então como meus amadureceram, e como eram tão jovens no meu início,ainda julgados imaturos para me criar, porém recebi afeto e educação de que não tenho nada a reclamar.Mas agora eles são tão adultos e com as coordenadasnas mãos de como seguir o caminho da vida.O espaço também não é mais o mesmo: minha casa mudou e melhorou, aquela árvore que não existe mais, os carros circulam já  não são mais os mesmos, aquela pracinha onde costumava ir agora está completamente modificada, e tem a sua integridade destruída.
    E esses são os pensamentos que a minha preciosa caixa de recordações me remete e similarmente remeterá a você!

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