segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fernando Fukamizu Nº:10

Eu me chamo Dexter. Sempre gostei do exército, por isso meu pai me levou ás marchas de 4 de Julho. Eu cresci achando que viraria militar, e por isso sempre treinei em simuladores de guerra. Minha mãe não gostava da idéia, mas é minha mãe então sempre apoiou-me. Quando finalmente fiz dezesseis anos me alistei no exército. O começo foi épico, me sentia jogando Call of Duty. Mas o treinamento foi brutal, com rígidas corridas e provas para fortalecer o condicionamento físico, aumentado sua sobrevivência em combate, isso tornou-me um homem mais forte. Houve um dia em que fui levado à uma sala isolada do resto da instalação militar, no subsolo, disseram-me que fariam testes para avaliar meu progresso. Não me pareceu isso. Injetaram um liquido verde em mim, logo depois apaguei. Não me recordo em detalhes, achei que fazia parte do experimento.
Fomos convocados para defender o Kwait, que estava sendo ocupado pelo exército de Sadan Hussain. Fui promovido a primeiro Tenente. Liderando o esquedrão Foxtrot. Em quanto a força-aérea lançava sua ofensiva chamada "Operação Tempestade no Deserto", nós fomos encarregados de re-estabelecer controle sobre um aeroporto na cidade, que estava sob domínio da milicia. Estávamos indo para o local, quando um míssil nos atingiu, infelizmente todos morreram. De alguma forma eu sobrevivi, matei o terrorista que atirava e pedi por uma evacuação no rádio.
O batalhão sofreu uma dura perda, mas eu de alguma forma estava ali vivo, não era possível minha sobrevivencia depois de uma explosão tão forte. Sempre fui examinado no hospital do exército, mas sempre achei que não contavam tudo para nós, fui então para um hospital público da cidade, que era muito avançado. Com o doutor fiz exames de sangue, raio-x, mas não nada anormal. Eu não possuía nem feridas. O doutor resouveu testar meu DNA em um sequenciador genético, que fragmenta e examina o DNA. Havia uma pequena irregularidade, mas que era muito perfeita para ser um acidente. Era algo em que cientistas teriam feito.
Escuto tiros no lado de fora do hospital, há militares no lado de fora do hospital, que atiram nos seguranças. São eles me procurando, me pergunto por que, mas a resposta aparece em minha mente: No dia do meu primeiro exame físico, injetaram algo e não sei em que isto poderia ter me afetado. Eu me retirei do hospital pelo subsolo, pegando um Táxi para longe da área de operações do Exército. Me escondi no anonimato, procurando por respostas.

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