Carlos era um garoto de 17 anos e naquele dia fazia dois anos que sua mãe havia morrido.Ele era morador de uma decadente cidade portuária, mas não gostava de morar lá, queria conhecer o mundo.Sua mãe o havia abandonado como sua tia quando ele tinha sete anos, na verdade, não fora exatamente isso que ocorrera, mas sim a a tia que pegara sua guarda, mas passou anos pensando que fora abandonado pela mãe, ele a via todo dia na rua, mas a enxergava como uma parente distante, com cerca de 14 anos a mãe dele começou a tentar se reaproximar, ele ficou meio receoso de início, sabia que sua mãe era irrresponsável, quase uma criança, mas quando ele estava percebendo que ela tinha sua própria forma de ama-lo ele também começou a ama-la da sua forma, só que em uma noite há dois anos ela se foi atropelada em um terrível acidente.
Carlos era considerado um garoto-problema na escola, ele tinha um ego enorme, odiava ser contrariado ou ofuscado o que o fazia ter algumas brigase discussões com professores, depois de ser expulso de 3 escolas por indisciplina, se matriculou em um Colégio Experimental, um pouco mais liberal, mas lá os professores pareciam não gostar dele também.
Ele também tinha uma banda de rock, claro, estava em plenos anos 50, e não havia maior status do que uma banda de rock, ele já havia se mostrado um ótimo músico e já era famoso em circuitos locais, ele tinha um parceiro musical chamado Paulo, que era um ótimo instrumentista e vocalista(e por isso às vezes vítima do ego de Carlos), na banda tocava baixo, Carlos era guitarrista base e vocalista, ântonio era bateirista e João guitarrista solo, o grande talento deles era compôr músicas que hipnotizavam o público de tão bem arranjadas, quem os ouvia, tinha certeza, eram a melhor banda do mundo, eles eram realmente uma banda com grande sintonia e química, os shows deles eram super-animados e eles interagiam com a platéia de uma maneira nunca antes vista.
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