quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Raphael Girotto Silva, 34

O Estranho
Thiago Silva, um detetive da história vindo do futuro realiza uma expedição a uma ilha no Caribe. Como de costume, tenta não chamar a atenção, para não correr o risco de mudar o futuro.
Chegando a uma vila, ao lado oeste da ilha, o estranho é bem recebido e fica hospedado na casa de meu dono, Otávio.  Depois de um tempo, ficamos amigos. As pessoas na vila sempre diziam que era estranho ver que o pato Rick andava com o estranho, por que na verdade eu sempre fui meio reservado. Meu nome é Ricardo Rubens, inclusive.
Depois de umas duas semanas que o estranho estava na nossa vila, houve um saque de piratas. O capitão “Bento Zaroio”, como era chamado roubou a tudo que tinha na nossa vila, e dizem os médicos e Thiago, que eu fiquei louco. Mas não vou adiantar-lhes na história.
Um pouco depois do saque do capitão Zaroio, começaram a ocorrer explosões na ilha. Diziam os boatos que Zaroio estava brincando com o pessoal da vila, aquele sádico. Mas esse boatos não duraram muito. Chegou uma notícia dizendo que ele fora pego em uma ilha vizinha. Então o novo culpado, segundo boatos,oera o estranho: sempre com seu caderninho de anotações secretos, que ninguém podia ver.
Eu n ao sabia que não era responsável, mas nunca dissera a ninguém. Isso podia me prejudicar. Ele teve a ideia de começar a investigar e euoajudei. Recrutamos Otávio, que apesar de bondoso, ele era grande e forte, o que causaria medo nos suspeitos e evitaria ameaças. Além dele, o grupo tinha um quarto membro: Dante, um jacaré gay, que julgamos necessário, graças a seu poder de persuasão sobre as pessoas.
Começamos as investigações, mas nada, nunca encontrávamos nada. Sempre que achávamos que estaríamos perto da resposta, nos decepcionávamos. Algumas vezes, Otávio forçava os suspeitos a falar, outras vezes, eles eram confundidos por Dante. Mesmo assim, continuávamos em frente, juntos. É claro que as explosões nunca paravam, com várias mortes, por exemplo, Dona Joana, vendedora de frutas do mercadinho, seu Zé, açougueiro, e o italiano Gino, dono do Bar.
Um dia, acordei no lado mais leste da vila. Estava perto da casa do Cleber, aquele agricultor bonzinho. Era o único que eu conhecia da parte leste da ilha. Eu estava com um relógio modificado na mão, marcando 30:00. Por instinto, sem a intenção de, apertei um botão que estava neste relógio e o atirei na fazenda do Cleber. Não entendi. O que havia feito? As pessoas de lá sempre diziam que se você não tem certeza do que está fazendo, é algo errado.
Outra vez por instinto, comecei a fugir de lá. Por que? Eu pensei e... AQUILO ERA UMA BOMBA!
Eu tentei voltar e impedir, mas era tarde. A fazenda foi pro espaço! Todos gritavam e perguntavam se tinham alguém ferido. Eu fugi. Tentei contar para meus amigos, mas não consegui. Então Achei uma solução: Me matar, acabar com o culpado.
Por azar meu, ou sorte, Thiago já havia entendido. Decobriu que eu era o culpado e concluiu, pela minha bondade, que eu iria me matar. Thiago sabia que eu teria remorso mesmo sem ter culpa
Iria me explodir, perto da costa Sul da ilha, uma montanha de pedra que acabava no mar. As ondas violentas batiam na grande rocha, que resistia. Ninguém ia lá, devido ao perigo. Quando estava quase apertando o botão que explodiria a bomba, chegaram Thiago, Dante e Otávio, tentando me convencer a não me matar. Otávio disse que não conseguiria viver sem minha companhia umas seis vezes, o que eu já esperava... ele nunca foi muito esperto.
Dante, se aproveitou de ser gay, e tentou me convenceu de que me amava. Eu não sou gay,nem preconceituoso, mas não acreditei. Thiago me convenceu de que aquela não era uma boa opção dizendo que viver é errar e não é possível viver sem nunca errar. Além do mais, eu nunca tinha errado.
Joguei a bomba no mar e voltei para os braços de meus amigos.
Hoje, estou internado nesse manicômio, por que apesar de não bem responsável, sou culpado de meus atos, além de que sou uma ameaça para a sociedade, que já dizia: maldito pato!
Sei de sua história, por que meu amigo Thiago me contou, e disse também que se algo mudasse o futuro, deveria voltar e impedir meu salvamento, o que eu compreendi. Como tudo isso ocorreu há um ano, suponho que nada alterou o futuro, pelo menos não relevante.
Ah... uma coisa que deixou a comunidade inteira confusa e mais uma vez com maus pensamentos sobre o estranho é que ele foi embora do mesmo jeito que chegou: do nada!

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