segunda-feira, 21 de março de 2011

Ana Beatriz


Alegria. Esta é a melhor definição para o que senti  no momento em que recebi este presente. Posso parecer boba ao falar do que eu senti a 11 anos atrás ao receber um simples ovo de páscoa, mas resolv escrever sobre este momento, não por causa do chocolate, mas por causa da alegria.
Alegria real, sem rodeios ou falsidade. Simplesmente alegria.
Não consigo nem mesmo medir o tamanho da falta que sinto de sentir outra vez, desta exata maneira, este sentimento tão espontâneo e repentino.
Parece que conforme crescemos, o modo de sentir muda. E sinceramente, eu não gosto disso.
Adorava, quando criança, poder me expressar sem medo, gritar, dançar, correr, sonhar...
Porque não podemos ser simplesmente nós mesmos quando crescemos? Será por causa dos problemas, das responsabilidades, do tamanho ou da necessidade gigantesca que os adultos têm de se trancar numa bolha?
Espero um dia descobrir a resposta para estas perguntas, mas enquanto isso, eu vou continuar tentando buscar a alegria perdida na infância. 


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