sábado, 19 de março de 2011

Guilherme Oliveira


                  Sei que não faz muito tempo, mas lembrar da minha infância me faz comparar o que eu sou com o que eu era. Das brincadeiras de antigamente, das confraternizações em família, de um simples e inocente olhar de uma criança...
                  Esta foto foi tirada em um sítio que minha tia costumava alugar para comemorar o aniversário dos meus primos. Isso deve fazer uns dez anos. A foto não mostra como era o sítio, mas eu me lembro um pouco de como ele era. Lembro-me da piscina, do salão de jogos, de uma pequena capela...
No momento da foto, eu estava em um lugar que tinha alguns brinquedos para as crianças menores (ou, também, para adultos com mentalidade de uma criança de três anos). Meus pais escolheram tirar a foto enquanto eu estava na parte mais alta da gangorra.
Eu estava sorridente (devia gostar muito de tirar fotos). Apenas com uma camisa regata, talvez por causa do calor. Estava com uma fralda também. Talvez aquela fralda “Pom Pom” (não me lembro como se escrevia) do Looney Tunes. Você deve saber o que é Looney Tunes, certo? Pernalonga, Taz, Frajola, entre outros.
Olhando essa foto sinto saudades do meu cabelo. Minha mãe dizia que era “tigelinha”. Minha tia que cortava. Até que eu resolvi escolher o corte e destruir meu cabelo. (Crianças...)
Voltando à foto, vejo que havia muita grama e árvores nesse lugar. Atualmente, é muito difícil encontrar um lugar assim. Principalmente nas grandes cidades.
Esta foto me fez pensar em como as pequenas coisas da vida podem ser muito especiais. A simplicidade de uma foto a qual traz uma criança sorrindo também te faz sorrir. E apenas uma simples gangorra me fazia sorrir.
Me fez pensar em outra coisa também: como um menino tão lindo como eu quando era menor pôde se tornar nisso que é hoje. É uma pergunta que dificilmente será respondida.
Gostaria de saber como esse lugar está agora. Será que continua o mesmo? Ou se contaminou com a urbanização e a tecnologia atual? Não sei. Só sei que será um lugar que eu sempre me lembrarei pelo resto da vida (ou até eu me esquecer).



Nenhum comentário:

Postar um comentário