quinta-feira, 17 de março de 2011

Joao Victor Berni


A capela



Fora difícil escolher um foto dentre tantas, mas como há sempre aquela que nos faz parar e analisá-la por um pouco mais de tempo do que outras presente no álbum, assim tomei esta.
Capela, é onde foi tirada essa foto ainda com câmera analógica, esse é um bom fato que devemos nos lembrar. Como era bom a falta de tanta tecnologia, afinal nessa época depois de vários dias que a foto fosse tirada só então poderíamos ver como a mesma tinha ficado, dês do primeiro flash já havia uma ansiedade dentro de nos para ver como havia ficado a foto.
Mas voltando ao nosso assunto queria dizer quem são as pessoas na foto, bom da direita para esquerda esta o Algustinho, meu pai (Valdir) e minha mãe (Claudia) e no colo dela eu (João). Lembro muito pouco da capela más de poucas lembranças que tenho de alguns anos atrás, quando tinha ido lá, e comparando com a foto, vejo que em 10 anos não havia nenhuma alteração na estrutura do prédio tão pequeno mas aconchegante, quando tinha ido lá tão pequeno pensava e ficava meio confuso pois para mim deveria haver uma religião a ser seguida, afinal aquilo era uma igreja, mas hoje já com a consciência que tenho vejo que lá se segui apenas a verdade (Jesus).
Lamento pro nunca ter conhecido o Algustinho, olhando a foto vejo que em sou rosto havia um sorriso meio cansado não sei o porquê de tal cansaço, mas olhando um pouco mais ao lado vejo que no rosto de minha mãe um sorriso sem fim, de forma tal que faz seus olhos brilhar, já meu pai, do que o conheço sei que ele estava alegre pode acreditar esse é o maior sorriso que ele consegue dar diante de uma maquina fotográfica. Como toda criança vi que não era muito fotogênico, nem para câmera olhava. Mas o que toda criança, nessa idade havia em mim um ar de inocência em minha fisionomia.
Conversando com minha família de vez em quando ouço relatos sobre o homem de blusa branca na imagem. Dizem que esse era um exemplo de homem, através desse Deus transformou toda minha família antes mesmo que eu nascesse. Não sei como minha avó agüentou um filho viciado em crac e um marido que a espancava após totalmente alcoolizado entrar pelo portão de casa. Mas hoje vejo o tamanho da graça sobre minha família; hoje meu tio é um medico casado com uma enfermeira linda, já meu avô não sabe mais nem o cheiro do álcool a uns 16 anos atrás.
Mas dentre todo o que aconteceu o que mais me intriga é que um dia o Algustinho teve de fazer uma simples cirurgia em um de seus ouvidos, e por um descuido médico ele se tornou um homem tetraplégico, mas pela graça de Deus e pelo amor incondicional de sua esposa ala não o deixou e ao seu lado tem estado até hoje.     
       

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